Hiperidrose é um excesso desagradável de suor, em uma ou várias partes do corpo, acometendo igualmente homens e mulheres, com a prevalência maior em pacientes a partir dos 18 anos. É muito comum a queixa de hiperidrose nas áreas das axilas, palmas das mãos, nos pés e no rosto, mas pode ser caracterizada pelo excesso de suor de qualquer parte do corpo. As pessoas que têm hiperidrose podem apresentar um aumento de sudorese sem qualquer causa aparente e em situações inexplicáveis. Às vezes, o estado emocional da pessoa pode piorar esse processo de sudorese excessiva. Com isso, as pessoas podem se tornar inseguras, demonstrando um estado de tensão constante ao se tentar “domar” o suor corporal. Isso gera um ciclo vicioso contra a tranquilidade emocional do indivíduo, tornando o cenário com a hiperidrose uma condição difícil para muitas pessoas. Nos casos mais intensos, a hiperidrose pode tornar embaraçoso o convívio social, levando o paciente ao isolamento, transformando ações cotidianas, como escrever em um papel ou apertar a mão de outra pessoa, em situações absolutamente penosas. Apesar de acometer em torno de 2,8% da população, muito tem se discutido sobre as possibilidades de tratamento da hiperidrose. Por ser consequência da inervação pelo sistema nervoso simpático – em particular pela hipersecreção das glândulas sudoríparas écrinas – a hiperidrose pode ser bloqueada de duas formas distintas. Uma opção é através de cirurgia, chamada de Simpatectomia Toráxica, quando um nervo responsável pelo estímulo em suar em determinada área do corpo é seccionado, através de um corte acima da clavícula ou por uma pequena incisão no tórax e auxílio de equipamentos de vídeo. É uma técnica eficiente, mas radical.